As praxes do ponto de vista de uma universitária


Começa um novo ano universitário e com isso começa as compras para o material escolar, a procura do alojamento e claro, a guerra contra as praxes.
Há um ano atrás, provavelmente estaria como muita gente. A fugir das praxes como o diabo foge da cruz. Porque mete medo. Porque estamos numa cidade longe de tudo o que conhecemos. Porque a comunicação social todos os anos mostra casos de gente parva e idiota a praxar alunos que nada conhecem, de maneira bem.... parva e idiota. Até porque ainda me lembro muito bem (e toda a gente sabe como terminou), o famoso caso das praxes da praia do Meco.....

Podia ter sido mais uma que nunca se juntou ao molho das praxes, até porque era isso que iria acontecer... Até tinha chegado atrasada no dito dia.

Mas agora, do meu ponto de vista, tendo em consideração tudo o que aconteceu no primeiro ano da faculdade, não me arrependo de ter sido praxada. Ganhei amigos para a vida. Ganhei uma vida social que nunca imaginei que seria possível ter. Tudo isto "só" por andar um dia com o cabelo polvilhado com farinha e abençoado com água de bacalhau. Foi uma semana. Só isso. Nada de flexões, mergulhos na praia (até porque isso aqui é completamente proibido!!!). Nada. Andámos simplesmente a fazer jogos da pré-primária, tipo o macaquinho do chinês. Coisa simples.

Claro, que vocês que estão a ler isto, vão dizer: Tiveste sorte! Não. Nada disso. Assim é que devem ser as praxes. Devem ser engraçadas e não humilhantes de maneira a não saberes se estás na faculdade de medicina ou no campo de tiro dos militares das forças armadas.

Por isso, tenho de vos informar, vocês não são contra as praxes, são contra gente parva e idiota que não sabe praxar e isso é completamente diferente.

Beijinhos

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